
Jovens Moçambicanos estão a passar por momentos caóticos por conta da má governação que influência negativamente na nossa camada. Hora vejamos, a maior parte dos supostos jovens académicos não sabem como influenciar na mudança deste triste e doloroso senário vivido em Moçambique. Uma das armas psicológicas usada pelo nosso governo é instrumentalizar a camada juvenil de modo a não conhecer o seu papel na sociedade civil. Está instrumentalização parte desde as crianças, nas escolas, onde somos ensinados a máfia da história do país criada por está gangue poderosa infiltrada no poder com controle político que os faz dominar e controlar o Estado Moçambicano, principalmente porque o governo está sub sua liderança. Ocultam por exemplo a real história do nosso país. Lavam os nossos cérebros após cortarem o cordão umbilical. Fazem-nos acreditar nas suas mentiras por conta do seu egoísmo, ganância e heroísmo autodeclarado.
Uma das consequências desta triste realidade é o facto de que a guerra em Cabo Delgado, preocupar apenas os residentes daquela região. Os jovens a nível nacional devem estar consciencializados de que nós somos a seiva da nação e cortar o medo de dizer o que pensamos, achamos e gostaríamos de ter ou ver no nosso país, dentro das Leis que nos favorecem peso embora tentem usar a mesma Lei em benefício de um certo grupo e não de todos Mocambicanos.
Acorda jovem!
O que diremos aos nossos futuros filhos, quando por eles questionados no tange aos feitos realizados por nós como moçambicanos desde a independência do colonialismo português? Ou seja, o que fizemos de útil para garantir que tenhamos democracia no país, custo de vida acessível ao povo mocambicano, a retirada do véu que venda os jovens permitindo a instrumentalização psicológica de modo a ser pacífico enquanto outros ilicitamente apunhalam pelas costas a nossa soberania? Desde ao acordo geral da paz, da guerra civil dos 16 anos em Moçambique, o que fizemos para garantir a paz efetiva no nosso país?
É triste acompanhar a situação vivida em Cabo Delgado, saber que uma parte do nosso país não dorme, perdeu tudo, não tem esperança e nem têm vós, pois o seu grito de socorro ninguém escuta. O sangue derramado na terra da terceira maior baia do mundo, ninguém sente dor, aliás, estão preocupados com os recurso que a província dispõe.
Jovens Mocambicanos, vamos juntos lutar por uma causa única. Jovens Mocambicanos, nós não somos apenas o futuro, pois somos o presente.
Acreditamos que muitos daqueles jovens involvidos no grupo terrorista que vem comentando ataques em Cabo Delgado desde cinco de Outubro de 2017, foram instrumentalizados, enganados, manipulados e hoje destroem pedra a pedra da nossa pátria amada. Sentimos que os jovens tem sido usados para fins ao benefício de um grupo da elite no nosso país.
Deste modo, apelamos aos demais, que não aceitamos a colonização interna principalmente na camada juvenil, recomendamos para apostarmos na educação, empregabilidade e motivação ao empreendedorismo juvenil.
Portanto, falar de jovens Mocambiçanos não é somente falar dos filhos dos antigos combatentes, não é só buscar jovens com apelidos reconhecidos a nível da elite em Moçambique. Trata-se de incluir a todos jovens Mocambicanos, com direitos iguais, oportunidades iguais, prioridades iguais, entre outros, de modo a evitar a marginalização dos mesmos que resulta de situações iguais que são vividas no Norte do país.
A MR apela a juventude moçambicana a acordar e agir. Vamos retirar os panos pretos que nos foram colocados nas vistas de modo a não conseguirmos ver que estes marmanjos só se importam com eles mesmos, não importa o sofrimento dos jovens e dos moçambicanos.
(Associação Mentes Resilientes)