
Após ofensiva das tropas russas na área da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior desse tipo em toda a Europa. Segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, depois de ser alvejado por um projétil, o prédio de treinamento, localizado na área externa do complexo da unidade, começou a pegar fogo.
O órgão regulador ucraniano informou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que não houve alteração relatada nos níveis de radioatividade da usina.
A AIEA explicou também que os equipamentos “essenciais” não haviam sido afetados, e que funcionários do local estavam “tomando acções mitigatórias”.
O porta-voz de Zaporizhzhia, Andrii Tuz, afirmou à CNN, que a usina não sofreu nenhum dano crítico, embora apenas uma entre seis unidades de geração de energia estivesse em operação. Ele declarou que pelo menos uma dessas unidades foi atingida durante o conflito. “Muitos equipamentos técnicos foram atingidos”, acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, publicou que os “ataques” contra a usina partiram de “todos os lados”. Ele disse também que, se houvesse uma explosão, seria “dez vezes maior do que Chernobyl”.
Kuleba estava se referindo ao acidente na usina de Chernobyl, em 1986, quando a Ucrânia ainda fazia parte da União Soviética. Esse é considerado o pior desastre nuclear da história.
O prefeito de Enerhodar, Dmytro Orlov, considerou a ocorrência como “uma ameaça à segurança mundial”.
Durante a reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada após a ofensiva, o embaixador da Ucrânia, Sergyi Kyslytya, afirmou que os russos cometeram “terrorismo nuclear” ao tomar Zaporizhzhia. (CNN)
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